sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Os Jogos aproximam-se do final e está na hora de fazer um breve balanço sobre as instalações

desportivas do Rio 2016.


De acordo com o site dos Jogos, as instalações dividem-se por 5 áreas:

- zona da Barra da Tijuca, que concentra 5 novos pavilhões para modalidades como o

basquetebol, andebol, badmington, boxe, luta greco-romana, levantamento de peso e as

diferentes modalidades da ginástica, e ainda 2 pavilhões aquáticos para natação, pólo

aquático e saltos. Na Barra existe ainda um estádio para ténis, circuito para ciclismo e

golf. Nesta zona fica também a aldeia olímpica.

No futuro será certamente esta a zona que vai ficar como a Olímpica, pela novidade e

grandiosidade de todos os equipamentos;

- zona Copacabana que, na verdade, integra diferentes locais: a lagoa Rodrigo de Freitas,

entre Ipanema e Leblon, onde foram construídas bancadas para a canoagem e o remo, o

voleibol de praia, na praia de Copacabana, com parte das bancadas a ver o mar, e a baía

de Guanabara onde foram feitas as regatas de vela;

- zona Deodoro, a 30 minutos de comboio do centro do Rio, aproveitando as instalações

militares e onde foram feitas as provas de rugby, hipismo, hóquei em campo, tiro e os

desportos mais radicais como o espetacular ciclismo BMX;


- zona Maracanã, aproveitando as instalações existentes mas melhoradas do estádio do

Maracanã, do Maracanãzinho, do Sambódromo para o futebol, o voleibol, a maratona e o

renovado estádio do Engenhão, rebatizado de Olímpico, para as provas mais mediáticas

dos Jogos – o atletismo;

- zona cidades do futebol – não se trata de uma zona, já que um pouco estranhamente os

jogos de futebol decorreram por todo o Brasil, aproveitando as infraestruturas do Mundial

de 2014, fazendo com que as equipas tivessem de ir até Manaus ou Salvador.


A cidade do Rio transformou-se, em termos de instalações desportivas, sobretudo na zona da

Barra e é de esperar que estas novas instalações possam contribuir para um salto qualitativo do

desporto carioca, a exemplo do que se verificou em Inglaterra, país onde após os Jogos de Londres

2012, está nesta altura, num surpreendente 2º lugar em medalhas, à frente de Alemanha

e da China.


Sob o ponto de vista turístico, a cidade maravilhosa tornou-se ainda mais maravilhosa, com um

aspeto na zona da Barra que nos lembra a nossa Expo, mas em maior…


Em próximo post falaremos sobre a venda de “merchandising” e os patrocínios desportivos

associados aos Jogos.

                                                    Chegada Maratona feminina no Sambódromo

                               Estádio Olímpico ecrã gigante com Bolt a agradecer após vitória 100 metros

                                         Arena Carioca 1 na Barra Croácia Lituânia em basquetebol 

                                       Maracanã esgotado Brasil Suécia feminino grandes penalidades

                                 Estádio da Lagoa Cerimónia de atribuição de medalhas com brasileiro 
                                                                                 Isaquias com prata na canoagem

                                                    Estádio de Pólo Aquático Brasil Austrália feminino


quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Os Jogos continuam a correr bem; contudo, as vaias do público brasileiro ao atleta francês do

salto com vara, antes, durante e mesmo após a competição, mancharam desnecessariamente a

imagem do público brasileiro.


Os espetadores presentes no estádio de atletismo reproduziram o comportamento que

habitualmente têm num estádio de futebol, vaiando a equipa adversária. Neste caso, fizeram o

mesmo em relação a um atleta que estava em competição com um brasileiro. Não foi bonito…


Na 3ªf assistimos às finais de canoagem onde um alemão ganhou o ouro e o brasileiro Isaquias a

prata. Neste caso, o aplauso aos 2 atletas foi geral, ainda que, como é natural, o atleta brasileiro

tenha sido mais aplaudido..


E tivemos pena de não comemorar a medalha de Fernando Pimenta, claro… Dentro de 4 anos

haverá nova oportunidade.


O comportamento do público da canoagem contrastou claramente com o do público “futeboleiro”,

ao demonstrar um verdadeiro espírito de fair play e reconhecimento do esforço dos atletas que se

preparam durante 4 anos para este grande momento. Em próximo post falaremos sobre as

instalações olímpicas.


quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Temos acompanhado in loco os Jogos Olímpicos do Rio e um dos eventos que mais nos

impressionou foi a popularidade e simpatia do atleta Usain Bolt.


No estádio, com o público vibrava sempre que aparecia a sua imagem nos ecrãs, numa clara

identificação com o atleta, a sua vitória nos 100 metros foi comemorada por brasileiros ou

espectadores de qualquer nacionalidade como se se tratasse de um atleta do seu próprio país.


Aplica-se, neste caso, o acrónimo BIRG “Basket in reflected glory”. Ou seja: Bolt é o atleta de

todos os países, de todos os espectadores presentes no estádio que se projetaram na sua vitória.

Mas o que mais impressionou foi que, nos dias seguintes, em conversa com muitos brasileiros

todos abriam os olhos de entusiasmo ao falarem de Bolt e de como devia ter sido extraordinário

estar no estádio (ainda que na última fila da bancada) a ver o Bolt.


Este fato fez-nos refletir sobre a razão desta popularidade. A imagem de Bolt está relacionada

com um pequeno país – a Jamaica – habitualmente associado à música. Bolt conseguiu ligar as

suas vitórias ao gesto de lançar a flecha que todos esperam no final da prova e que se tornou

muito mediático, conquistando as primeiras páginas dos jornais. Bolt aparece sempre com um

discurso ambicioso, mas simpático.


Por último uma palavra sobre a simpatia dos brasileiros, desde os irmãos Dortas, que tão bem

nos acolheram nestes jogos a qualquer pessoa a quem pedimos uma informação na rua ou no

mêtro (o nosso metro). Em próximo post falaremos sobre as instalações olímpicas.

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