domingo, 16 de setembro de 2012

 O Manchester City apresentou um vídeo com a sua nova Academia junto ao Estádio – um projecto que engloba 17 campos de futebol, desde os direccionados para a equipa de elite até aos destinados à Comunidade, mantendo esta preocupação do clube para com os fãs. 

 O clube comprou os terrenos adjacentes ao Estádio e vai começar a construir uma cidade desportiva e de entretenimento (música) sem paralelo. 

 A visita de estudo deste ano dos alunos do Mestrado de Marketing e Gestão do Desporto do INDEG/ISCTE (cujas candidaturas terminam a 17 de Setembro), vai já permitir ver o desenvolvimento do Projecto que tinha sido anunciado na época anterior. 

Veja algumas imagens espectaculares neste vídeo:


terça-feira, 11 de setembro de 2012

 No âmbito do ano do Brasil em Portugal, que se inicia esta semana, vai realizar-se na próxima 5ªfeira, dia 13 de Setembro às 14h 30m, no Grande Auditório do ISCTE-IUL, no Painel “ Desporto: A experiência portuguesa do Euro 2004 e a Copa Fifa 2014” , conforme programa anexo, onde teremos a participação de 2 gestores ligados à organização dos 2 eventos ( António Laranjo e Ricardo Simonsen)e 2 ex-futebolistas ( Humberto Coelho e Mozer) com experiência organizativa no mundo do futebol. O Euro 2004 foi um caso de sucesso e pretende-se contribuir para o sucesso da Copa Fifa 2004. 

 A entrada é livre, mediante inscrição prévia para gcp.cies@iscte.pt.

 O debate é moderado pelo Professor Pedro Dionísio, Director do Mestrado Executivo em Marketing e Gestão do Desporto do INDEG/ISCTE (ver cartaz em anexo ou aqui).


segunda-feira, 10 de setembro de 2012


 As candidaturas ao Mestrado Executivo de Marketing e Gestão do Desporto do INDEG/ISCTEterminam esta semana.

 Decorreu desde meados de Agosto uma campanha com 3 filmes do Mestrado Executivo em Marketing e Gestão do Desporto do INDEG/ISCTE-IUL, com testemunhos de ex-alunos. 

 O primeiro desses filmes é com Sá Pinto (actual treinador da equipa de futebol do Sporting Clube de Portugal) e Rita Martins (gestora de eventos desportivos e capitã da selecção nacional de futsal e do Sport Lisboa e Benfica). 

 O anúncio apresenta os testemunhos e relembra que a 2ªfase das candidaturas para o Mestrado Executivo terminam a 10 de Setembro, podendo ainda aceitar-se inscrições durante a semana. Pode saber mais sobre o Mestrado Executivo AQUI.

 Esta é a 8ª edição deste curso, por onde têm passado desportistas de alta competição, dirigentes desportivos, técnicos de desporto, gestores e marketers que se interessam pelo desporto, como veículo de comunicação para as suas organizações. 

 O ambiente gerado entre os alunos, potenciado pelas visitas de estudo a Manchester e aos organizadores de grandes competições nacionais e as experiências profissionais de cada aluno tem sido uma constante das edições anteriores. 

Veja o vídeo


quinta-feira, 6 de setembro de 2012

  Ao entrar no Estádio fiquei na bancada superior do lado da equipa da Universidade de Auburn (a tal equipa da cidade com o mesmo nome, com 53.000 pessoas e uma Universidade de 25.000 alunos ), mas a cerca de 6 metros dos fãs da Universidade de Clemson (a tal cidade ainda mais pequena, com 13.000 habitantes e uma Universidade com 20.000 alunos) – mas sem qualquer divisória. Aliás, ao meu lado esquerdo estavam 2 fãs de Clemson que se manifestaram ruidosamente, sem nunca terem tido qualquer problema.
 Um estádio com 73.000 lugares cobertos, embora com aspecto de a cobertura ser amovível.


 Antes de começar o jogo, entraram em campo 2 bandas com as respectivas majorettes: cada grupo com cerca de 500 participantes.

 Ao contrário dos estádios de soccer, existe um grande ecrã em cada topo, onde passam as jogadas em grande dimensão ou repetições, para além de, naturalmente, publicidade.

 O público vibrava em cada peripécia do jogo e quando surgiu o 1º touchdown (tipo ensaio de rugby) a palavra “touchdown” surgiu imediatamente nos ecrãs “a piscar” e metade da multidão entrou em delírio. O porta-bandeira que tinha vindo com a banda entrou no topo do relvado e correu de um lado ao outro – situação que se viria a repetir em todos os touchdowns.


 A determinada altura, o jogo parou, porque um dos árbitros assinalou uma falta numa jogada confusa, o vídeo deu uma ajuda ao árbitro e … a decisão foi alterada: que diferença face ao soccer e ao clima de suspeição que se vive na Europa!

 O jogo chegou ao intervalo equilibrado e as bandas voltaram ao relvado para actuar enquanto, nos bares, a cerveja (com álcool) esgotou, dada a procura.

 Na 2ª parte, o espectáculo repetiu-se nas bancadas. Ao meu lado, Joe – um adepto de Clemson “infiltrado” em Auburn - tinha comprado bilhete no mesmo site do que eu por 75 dólares - uma vez que tinha perdido a oportunidade de comprar bilhete a preço de estudante na sua Universidade, por 30 dólares, vibrava fortemente com a sua equipa (ver foto) e confidenciava-me que para jogar preferia soccer (jogava a defesa direito na 2ª equipa da Universidade) e que iria visitar Portugal nos próximos meses. Joe conhecia todos os principais clubes e jogadores portugueses, mas dizia-me que nos USA só era fácil ver os jogos ingleses e que muitas vezes se levantava às 7h da manhã para o fazer.

 No final, após a vitória de Clemson, por 26-19, os seus jovens adeptos explodiram em cânticos e desci as rampas da bancada superior, batendo a mão em outro fã, como no basquetebol.

 Fora do estádio, muita gente voltou às tendas onde tinham ficado bebidas e comida, guardadas de forma ligeira por alguns seguranças, e o ambiente entre os fãs das 2 equipas manteve-se bom, embora, como é natural, o sorriso estava estampado no rosto dos laranjas de Clemson.

 Procurei perceber o que estava por detrás de todo este envolvimento – a razão principal é que os ex-estudantes mantêm-se ligados à Universidade para a vida, arrastam as suas famílias, e o gosto pelo futebol leva os habitantes de uma região a adoptarem esse mesmo clube como o seu clube.

 A perspectiva de festa aliada ao jogo faz também atrair uma ampla variedade de espectadores, nomeadamente raparigas.

 O soccer tem certamente a aprender com a festa do futebol americano. Pela minha parte adorei e espero repetir em próxima visita aos Estados Unidos.
Pedro Dionísio

terça-feira, 4 de setembro de 2012


 Estando em Atlanta no dia 31 de Agosto, tratei de ir a um jogo de futebol americano. Primeira decepção- a equipa da casa - os Falcons - não jogava em casa, mas soube que haveria jogos entre Universidades. Fui ao site do Estádio e segunda decepção- sold out para dia 31 de Agosto e dia 1 de Setembro.

 Mas, nesta situação aconselho a todos irem ao site Stubhub.com, onde existiam centenas de bilhetes à venda por parte de pessoas que os decidem vender por qualquer razão e definem o preço livremente.
O mais surpreendente é que se trata do 1º jogo da época, que me explicaram que não conta para o campeonato, mas conta para os rankings – algo estranho para nós europeus. Mas o mais surpreendente é que nenhuma das equipas é de Atlanta.

 O jogo é entre as Universidades de Auburn, uma pequena cidade do Alabama (estado com 4,8 milhões de habitantes), com 53.000 pessoas e uma Universidade com 25.000 alunos, e a de Clemseon no estado de Carolina do Sul (estado com 4,6 milhões de habitantes) uma cidade ainda mais pequena com 13.000 habitantes e uma Universidade com 20.000 alunos, ambas a cerca de 3h de distância de carro. Para podermos comparar com a realidade portuguesa, imaginem um jogo de pré-época em Lisboa entre a U. de Braga e a do Algarve com lotação esgotada num estádio com 73.000 pessoas – os americanos gostam mesmo do futebol americano e das Universidades onde estudaram ou da sua cidade.

 Explicaram-me que é normal esta situação, que os fãs são alunos da Universidade, muitos ex-alunos que não perdem um jogo quando a equipa vai à cidade onde passaram a viver e também habitantes da própria cidade.

 Antes do jogo, passagem por um hotel onde existia um posto de entrega dos bilhetes do site Stubhub – tudo organizado, sem filas. Explicaram-me que ao contrário do baseball, em que no ano anterior tinha sido possível imprimir o bilhete no meu hotel, no futebol era necessário um bilhete físico.

 O Estádio está localizado muito perto do centro de Atlanta junto das 3 maiores atrações para visitar na cidade: Museu da Coca-Cola, Estúdios da CNN e Aquário.

 O ambiente à volta do estádio, 3 horas antes do jogo, era de grande festa nos bares e no food court da CNN completamente cheio de fãs das 2 equipas em alegre confraternização.

 Mas a surpresa estava para chegar em frente do estádio: uma fan zone com tendas abertas de cada grupo organizado de fãs, em que as pessoas trazem comida e bebida. O mais parecido que temos é a final da Taça no Jamor, mas tudo com óptimo aspecto – tipo zona vip do Estoril Open.

 Em relação aos fãs, metade do estádio estava atribuída a cada equipa, pelo que se equivaliam as manchas laranja de Clemson e a azul escura de Auburn, mas os adeptos de Clemson eram mais jovens universitários (cerca de 40% de raparigas), enquanto de Auburn, os fãs eram mais distribuídos desde crianças de 10 anos até septuagenários.

 Entrada no estádio sem qualquer dificuldade e com revista muito superficial. Amanhã continuarei com a experiência no jogo.

 Pedro Dionísio

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